A esperança!

Hoje estou escrevendo, para que pessoas que tenham o mesmo problema que tive nunca percam a esperança… A esperança de realização de um sonho e muita felicidade!

Minha história começou em novembro de 2004, quando tive o meu primeiro aborto espontâneo. Sem motivo aparente, comecei a ter sangramento e senti muitas dores, ao chegar ao consultório médico, o feto já se encontrava morto.

Senti um vazio muito grande, mas a dura realidade é que naquele momento ele já não pertencia mais a minha vida, porém os médicos me diziam que era normal em alguns casos na primeira gravidez. Em 2005 resolvi engravidar novamente e logo no inicio descobri que já havia algo errado. Tive descolamento de placenta, resolvido a princípio com progesterona.

Mesmo assim, o feto não se desenvolveu e seu coração parou de bater com 09 semanas e 04 dias em outubro de 2005. Nesta ocasião fizemos exame do cariótipo do feto e como o exame apresentou algumas alterações, não aceitei mais a mesma explicação de que era normal… Desisti de engravidar e com muita tristeza comecei a encarar o fato de que NÃO PODIA SER MÃE.

Em janeiro de 2006 surgiu uma ESPERANÇA, uma amiga que trabalhava na Sul América Saúde recebeu um folder do Dr. Manoel Sarno via fax e me repassou, levei até minha casa e entrei no site onde verifiquei casos parecidos com o meu. Isso me motivou a marcar uma consulta.

Fizemos diversos exames e enfim Dr. Manoel detectou meu problema… Ele me explicou o tratamento inicial e me avisou que em 85% dos casos dá certo. Comecei a me questionar novamente e se eu fizesse parte dos 15% que não dá certo (o tratamento era caro e não queria passar pela mesma frustração e sofrimento). Neste momento meu marido me deu a maior força e disse com tanta convicção que nós conseguiríamos, que, apesar do medo, iniciamos o tratamento.

O tratamento inicial deu certo e fui liberada para engravidar em maio de 2006 e em julho já estava grávida. Durante a gravidez tomei uitos remédios, inclusive injeções diárias de heparina, as vacinas (04 doses) e muitos comprimidos; A cada ultra-sonografia meu coração disparava de medo do que o médico ia falar, mas sempre a resposta era a mesma – “O neném está muito bem, fique tranqüila”. Fiquei muito insegura, pois nesta fase fomos transferidos a trabalho para SP, onde continuei a tomar as vacinas e passei a ser acompanhada por Dra. Renata (outro anjo que me tranqüilizou). Com 07 meses de gravidez fui transferida para Campo Grande-MS com o relatório do Dr. Manoel Sarno debaixo do braço, continuei seguindo as suas orientações com ajuda de outra médica.

Tive uma ótima gravidez (trabalhando até a ultima semana) e no dia 25 de março de 2007, com 39 semanas de gestação, chegou Giovanni, com 3.110g, 50 cm e muita saúde. A chegada de Giovanni nos fez pessoas mais felizes e hoje nosso gordo já está com 06 meses.

Obrigada Dr. Manoel pelos seus anos de estudo e sua dedicação que puderam me proporcionar a alegria de ser mãe e a Luciana (bióloga do Aloimune Imunologia da Reprodução) pelo seu carinho e dedicação. Hoje, eu e Elinalvo somos pessoas mais felizes e estamos festejando a chegada do nosso príncipe – Giovanni. Um beijo no coração de vocês.

Alexandra, Elinalvo e Giovanni